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A aposentada Araci Cunha quebrou o braço e ganhou mais uma dor. A de cabeça.
Não encontrou ortopedista no Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia assim que se
acidentou e há dois meses sofre. E para tratar a hipertensão, problemas
cardíacos e artrite reumatóide, uma doença crônica, ela também conta que não
encontra remédios na rede municipal de saúde.
A reclamação do Pronto Socorro de São Pedro da Aldeia não é exclusividade de
Araci. Flávio Monteiro precisa fazer fisioterapia por ter problemas na bacia.
Mas perdeu um dia de tratamento e voltou para casa.
Nesta terça-feira (17), somente dois médicos atendiam no Pronto Socorro. Um
havia faltado. O reflexo disso: demora no atendimento e recepção lotada.
A população também espera a inauguração da UPA de São Pedro. O primeiro prazo
para conclusão da obra foi em abril do ano passado. Agora, um ano depois, o
prédio continua de portas fechadas.
Em janeiro, o secretário Municipal de Saúde, Carlos César Machado informou que
faltava a prefeitura finalizar a obra na parte externa para entregar o imóvel
ao estado em fevereiro.
Nesta terça, o secretário disse que apenas licitação da obra foi finalizada em fevereiro. Só no mês
passado terminou o básico da obra. Agora, fez mais uma promessa.
Sobre o equipamento de fisioterapia quebrado, o secretário de Saúde, Carlos
César Machado, informou que ele será consertado e novos equipamentos serão
adquiridos. A compra está em fase de licitação. Quanto a demora no atendimento,
o secretário disse que um médico foi colocado no lugar do que faltou e que o
atendimento está demorando em média 30 min. Sobre a falta de um ortopedista,
Carlos César Machado afirmou que existe especialista de plantão 24h na unidade
e que não faltam medicamentos na rede de saúde de São Pedro da Aldeia.
Fonte: RJ INTER TV 1ª Edição
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